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Storytelling Real: Como a Vulnerabilidade Está Conectando Marcas e Pessoas.

Escrito por
Pedro H. Silva

Data da publicação: 3 de julho de 2025

Nos últimos anos, o marketing passou por uma transformação silenciosa, mas poderosa: a substituição da perfeição inalcançável pela vulnerabilidade autêntica. Em vez de vender apenas um produto impecável ou uma imagem idealizada, marcas de todos os tamanhos estão aprendendo que mostrar seus bastidores, erros, aprendizados e emoções reais pode gerar um tipo de conexão que não se compra com mídia paga. 

A era do conteúdo autêntico: 

No TikTok, é comum ver empresários mostrando suas frustrações com vendas baixas ou erros de produção. No Instagram, influenciadores compartilham momentos de insegurança, mudanças de planos ou crises criativas. Esse movimento tem um nome: storytelling real. 

Esse tipo de narrativa não tem roteiros rebuscados, trilha sonora motivacional nem falas ensaiadas. Ela é feita de câmeras tremidas, soluços no meio da fala, interrupções dos filhos durante uma live. E é justamente isso que tem feito o público parar para ouvir, comentar e se identificar. 

Por que a vulnerabilidade conecta? 

A vulnerabilidade é um dos elementos mais universais da experiência humana. Mostrar que por trás de uma marca existe uma pessoa com medos, dúvidas, paixões e falhas nos lembra que todos estamos tentando acertar. E, no mundo do marketing, isso se traduz em: 

  • Aumento de engajamento: pessoas comentam e compartilham aquilo que toca emocionalmente; 
  • Maior lealdade à marca: conexões autênticas tendem a durar mais; 
  • Diferenciação no mercado: em meio a um mar de perfis perfeitos, quem se mostra real se destaca. 

Como aplicar o storytelling real na sua estratégia? 

  1. Mostre o processo, não apenas o resultado: conte como você chegou até aquele produto ou campanha, incluindo os perrengues e aprendizados. 
  2. Use formatos espontâneos: stories, lives, bastidores e vlogs são ideais para esse tipo de narrativa. 
  3. Inclua pessoas reais: depoimentos de clientes, colaboradores e parceiros tornam a história mais plural e rica. 
  4. Fale das derrotas também: erros e fracassos compartilhados com honestidade são percebidos como coragem e não como fraqueza. 

O storytelling real não é uma técnica nova, mas é uma resposta humana a um mundo saturado de aparências. Em tempos em que a conexão é a nova moeda do marketing, a coragem de ser vulnerável pode ser o que separa marcas esquecíveis de marcas inesquecíveis. 

Ser real não é apenas uma estratégia. É um posicionamento.